domingo, abril 27, 2008

Um hábito muito mau…

Diariamente deparamo-nos com uma quantidade infindável de viaturas estacionadas nos centros das cidades. Na nossa cidade a situação é completamente absurda e caótica. E não falo sequer das viaturas pertencentes a pessoas que todos os dias vêm para Guimarães para trabalhar. Não. Falo dos próprios residentes.

Como seria ser natural, a situação descrita deveria ser pior nas zonas mais antigas da cidade, construídas em tempo anterior à obrigatoriedade de os complexos habitacionais terem que ter estacionamento próprio para os seus moradores, mas passa-se precisamente o contrário. Porquê?

A resposta é simples… porque as pessoas têm as garagens atulhadas de porcaria, de objectos sem serventia, de toda a tralha que acumularam ao longo de anos, de toda a cangalhada que trouxeram de uma outra casa, das inutilidades que um familiar que não tem garagem lhes pediu para guardarem temporariamente para sempre.

Por isso deixam as viaturas na rua, ocupando, sem necessidade, o espaço público que é de todos, e que deveria estar livre para as pessoas que precisam de trabalhar ou de se deslocar para ir a um banco ou ao comércio ou a um outro qualquer sitio mas que não podem, porque alguém deixa o seu carro na rua quando o deveria ter na garagem.

Ainda por cima de borla com direito a cartão de residente. É um absurdo.

Mais uma vez se apela ao nosso amigo Dr. César Machado que abra os olhos. Os cartões de residente devem ser dados apenas aos moradores de uma determinada zona se o edifício onde habitam comprovadamente não possuir garagem ou lugar de estacionamento, e deve apenas ser válido para a sua rua.

A título de curiosidade informa-se que o estacionamento na Av. de Londres, artéria sem praticamente nenhuma importância do ponto de vista comercial e que dispõe de um parque de estacionamento, só passou a ser pago tempos depois de o Sr. Presidente da Câmara se ter mudado para a zona do Parque da Cidade. Provavelmente foi-lhe solicitado durante uma qualquer reunião de condóminos que tal acontecesse.

Mais uma vez parece que anda muita gente a dormir, só é pena que sejam sempre os mesmos.

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