segunda-feira, abril 22, 2013

Plataforma das Artes e da Criatividade, o novo elefante branco de Guimarães


Aquele que deveria ser um dos legados emblemáticos da Capital Europeia da Cultura e que deveria dar uma nova vida a um dos espaços urbanos mais queridos dos Vimaranenses, está transformado num deserto decadente que continua a funcionar como mercado, só que agora de droga.

Os toxicodependentes da cidade de Guimarães tomaram conta do espaço onde se transaccionam drogas de todos os tipos e onde também se consomem estupefacientes, de forma aberta e descarada, com prejuízo evidente para os transeuntes e para os poucos comerciantes que ainda restam do lado exterior do velho mercado municipal.

Há relatos de agressões e, principalmente, de ofensas verbais, como forma de intimidação para quem atravessa o espaço, como forma de afastar definitivamente os cidadãos.

Exige-se uma intervenção urgente das autoridades, pois a este ritmo de ocupação indevida, o próprio espaço, pago com dinheiros públicos, apenas servirá para a prática de ilícitos, começando já a ser evidentes os primeiros danos provocados por vandalismo.

Com este tipo de frequentadores dificilmente será possível atrair empresas ou entidades criativas para o local, não sendo por isso cumpridos os objectivos da Plataforma das Artes.

Guimarães deve de uma vez por todas deixar de assobiar para o lado para este tipo de situações, sendo talvez a altura ideal para o ressurgir do projecto que há muitos anos pretendia colocar câmaras de vídeo vigilância no centro histórico, como forma de prevenir actos de vandalismo, e que não avançou devido à pressão de alguns frequentadores da Praça da Oliveira que não queriam ver a sua privacidade perturbada.

Ora, meus caros, quem não deve não teme, e o melhor exemplo de que as câmaras são úteis, foi dado este fim de semana com os acontecimentos de Boston, em que os terroristas foram detidos com recurso a imagens de vídeo vigilância.

Sr. Presidente da Câmara, Dr António Magalhães, está na hora de actuar de forma definitiva, naquilo que é a defesa dos cidadãos respeitadores da lei e que são contribuintes líquidos de impostos. Não se esqueça também que é com actos destes que os cidadãos eleitores definem se que os governa está, ou não, à altura dos acontecimentos e se merece a sua confiança.

Nesta época de crise, com o aumento da pequena criminalidade, esta poderia ser uma medida eficaz para ajudar a proteger o património e os cidadãos, assim como para devolver o espaço a quem o merece.

1 comentário:

Anónimo disse...

Crie sua camiseta

http://www.estampscamisetas.com.br

Camisetas Personalizadas